No momento você está vendo Mosquito Aedes Aegypti: saiba mais sobre este vilão da atualidade

Mosquito Aedes Aegypti: saiba mais sobre este vilão da atualidade

Com certeza você já ouviu falar bastante sobre o mosquito Aedes Aegypti. De convivência urbana e responsável por uma série de doenças relevantes, esse inseto geralmente se prolifera em áreas de maior densidade populacional, elevando o nível de periculosidade em várias regiões do país.

A cor preta e as pequenas manchas com listras brancas espalhadas ao longo do corpo são características marcantes do Aedes. Famoso por ser o transmissor da dengue, esse mosquito também é responsável por disseminar problemas como zika, febre amarela e chikungunya, por exemplo.

Quando pica um indivíduo doente, o Aedes Aegypti contrai a enfermidade e pode passá-la para uma pessoa saudável. Alguns mosquitos, entretanto, já nascem infectados, representando um contratempo mais sério de saúde pública. Continue conosco no texto, conheça as doenças e saiba como se prevenir desse mal. Boa leitura!

Quais as principais doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti?

Como mencionado, o Aedes Aegypti é um inseto que pode transmitir diversas doenças. Veja a seguir quais são elas.

Dengue

Conforme enfatizado acima, a dengue figura como a mais conhecida entre as doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. Não é à toa que o inseto ganhou muita fama como ”mosquito da dengue” no Brasil, devido tamanho o impacto causado pela proliferação do problema.

Enfermidade febril ocasionada por um vírus, a dengue tem quatro sorotipos. Os principais sintomas são:

  • febre acima de 38º C;
  • fortes dores de cabeça;
  • coceira;
  • inflamação na garganta;
  • fotofobia (aversão à luz);
  • incômodos nas articulações;
  • intensa dor muscular;
  • manchas vermelhas na pele a partir do quinto dia (em 30% a 50% dos casos).

A partir do diagnóstico de dengue, não existe um tratamento específico. Os médicos costumam recomendar, porém, a utilização de substâncias capazes de aliviar os sintomas. O repouso é fundamental, bem como a ingestão de bastante água para manter o corpo sempre hidratado.

Zika

Bem mais recente, a zika virou uma preocupação no Brasil apenas em 2015. A identificação do vírus aconteceu em Uganda, na África, em uma floresta de mesmo nome — daí a definição.

Esse problema apresenta, entre outras coisas, relação direta com casos de microcefalia, uma má-formação que atrapalha o desenvolvimento do cérebro de bebês. A Síndrome de Guillain-Barré também apresenta ligação com a zika, tirando força muscular e podendo paralisar os músculos corporais.

Os sintomas da zika são mais difíceis de notar, visto que boa parte dos acometidos não demonstra manifestação clínica. Veja alguns dos ditos sintomas comuns:

  • febre;
  • leves dores de cabeça;
  • coceira;
  • conjuntivite;
  • inchaço nas articulações;
  • fortes manchas vermelhas na pele nos primeiros dois dias.

Assim como ocorre com a dengue, a zika não é curada com tratamento específico. O que se busca, em geral, é o controle das dores e da coceira pelo corpo. Quem sofre com essa doença deve tomar bastante água e procurar o máximo de repouso.

Chikungunya

Outra enfermidade transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti é a chikungunya. A origem do nome tem a ver com os primeiros pacientes diagnosticados com a doença, na Tanzânia, que sofriam tanto com as dores a ponto de se curvarem. No Brasil, esse mal chegou em meados de 2014.

Na lista de sintomas, fica clara a semelhança com dengue e zika:

  • dores intensas nos músculos e nas articulações;
  • manchas vermelhas na pele;
  • febre alta;
  • coceira;
  • inchaço articular;
  • moderadas dores de cabeça.

Aliviar os sintomas consiste na principal medida adotada pelos médicos com relação a pessoas com chikungunya. As práticas indicadas são as mesmas da dengue e da zika: ingestão constante de líquidos e repouso até a normalização do organismo.

Febre amarela

Doença antiga, que já acometia a população do século passado, a febre amarela tem o mosquito Aedes Aegypti como vetor nas áreas urbanas. Por ter sido erradicada na década de 1940, é comum esquecer que a forma silvestre ainda ronda o Brasil.

Entre os sintomas mais conhecidos da febre amarela, figuram:

  • fortes dores de cabeça;
  • febres súbitas;
  • calafrios;
  • dores pelo corpo;
  • náuseas com vômito;
  • fadiga e sensação de fraqueza.

A febre amarela não tem tratamento, mas tomar a vacina contra ela é fundamental. Ingerir bastante água e repousar são práticas recomendadas mas, em casos mais graves, internação e transfusão sanguínea podem ser necessárias, inclusive com certa urgência.

Como se prevenir?

As doenças provocadas pelo mosquito Aedes Aegypti consistem em um problema de saúde pública nacional. Prova disso é que, em 2016, o Brasil registrou quase dois milhões de casos. Diante deste cenário, a prevenção deve ser constante. Siga a leitura e fique por dentro de dicas importantes.

Elimine focos de água parada

A água em que o mosquito deposita os ovos é limpa, mas não obrigatoriamente potável. Portanto, pneus velhos precisam ser descartados e garrafas devem estar sempre com a boca para baixo, por exemplo.

Em locais propícios para a formação de poças, a drenagem é primordial. Outros itens que merecem muita atenção são vasilhas de água para animais de estimação, com limpeza frequente, e tampas de caixas d’águas.

Use repelentes

Ambientes com alta quantidade de mosquitos exigem a utilização de repelentes. Entretanto, preze pelos industrializados, que apresentam maior grau para manter os insetos longe por mais tempo.

Vale lembrar que o Aedes Aegypti é atraído pelo gás carbônico e pela amônia exalados pelo organismo humano. Odores diferentes, então, ajudam a espantá-lo.

Limpe canos e calhas

Reservatórios grandes, como caixas d’água e cisternas, são os criadouros mais produtivos de dengue. As larvas do Aedes, entretanto, podem ser achadas em pequenas quantidades de líquido, como poças, canos e calhas.

Realizar checagens mensais nesses locais ajuda a eliminar focos onde o mosquito costuma encontrar ambiente fértil. Qualquer entupimento já é sinal de alerta, portanto, fique de olho.

Coloque desinfetante nos ralos

Apesar de a utilização frequente de produtos químicos, como shampoo, sabão e água sanitária ajudar a eliminar focos de dengue, alguns ralos mais rasos têm água estagnada dentro.

Aplicar desinfetante para higienizar esses lugares auxilia no processo de prevenção, que pode ser incrementada com telas para cobri-los, por exemplo.

Finalizadas as dicas, é notório que estar por dentro das doenças mais comuns causadas pelo mosquito Aedes Aegypti, além das medidas preventivas, consiste em algo fundamental para elevar a qualidade de vida da sua família. Nesse sentido, contar com um plano de saúde para se resguardar pode fazer uma diferença enorme!

Falando nisso, que tal continuar conosco no blog e conferir os motivos pelos quais vale a pena investir em seguro saúde? Este post com certeza será de seu interesse. Então acesse!

Deixe um comentário