Recentemente, o tema da previdência tem sido pauta de debates no Brasil, em especial por conta da reforma tramitada no Congresso. Pensando no seu futuro e no da sua família, é de fato muito importante conhecer as melhores alternativas para garantir um rendimento mensal após a aposentadoria.
Nesse sentido, a dúvida entre previdência privada ou renda fixa costuma aparecer na vida de várias pessoas. Afinal de contas, a estabilidade financeira sem depender apenas do INSS é uma preocupação frequente e bastante justa.
Se você precisa ficar por dentro desses dois modelos de investimento para dar início ao seu planejamento, confira o post na íntegra. Trazemos as principais características da previdência privada e da renda fixa, englobando vantagens, desvantagens e diferenças. Boa leitura!
Previdência privada
Gerenciado por instituições específicas, a previdência privada é um modelo de aposentadoria sem qualquer ligação ao INSS. Figurando como complemento à previdência social, ela tem supervisão da Superintendência dos Seguros Privados (SUSEP).
Investindo capital em um plano privado de previdência, seu dinheiro é administrado por profissionais especializados no mercado financeiro. O manejo dos valores se dá de acordo com as características do fundo escolhido.
Ao contrário do INSS, por exemplo, o montante de contribuição na previdência privada é livre, assim como o período de investimento. Quando o prazo termina, o investidor tem duas alternativas: sacar o valor integral de uma só vez ou parcelá-lo sob a forma de renda.
Existem dois tipos de previdência privada:
- o PGBL, Plano Gerador de Benefício Livre, possibilita a dedução do montante aplicado desde que ele não supere 12% da renda bruta tributável por ano. Ao resgatar, porém, o Imposto de Renda incide sobre o valor aplicado;
- o VGBL, Vida Gerador de Benefício Livre, não tem o benefício da dedução, mas o imposto incide somente sobre os rendimentos na hora do resgate. Trata-se do melhor modelo para quem tem isenção de IR.
Renda fixa
Optar pelo investimento no modelo de renda fixa é como fazer um empréstimo. As condições de mensalidades são definidas de maneira antecipada, mas apenas no que diz respeito a percentuais norteadores dos pagamentos. O valor da remuneração varia segundo as oscilações desses indicadores.
De modo objetivo, pode-se dizer que o investidor ”empresta” determinado montante a entidades para que elas capitalizem. Na sequência, recebe uma remuneração referente à devolução do valor, com os acréscimos dos juros delimitados previamente. Qualquer investimento que paga juros entra na categoria de renda fixa, como caderneta de poupança, Tesouro Direto, Letras de Câmbio, CDB, CRI etc.
Melhor opção
É fundamental considerar suas necessidades específicas para definir a alternativa mais adequada entre previdência privada ou renda fixa. Apesar de apresentarem semelhanças, como observamos nos tópicos anteriores, os dois modelos têm características bastante diferentes sob uma perspectiva ampliada.
A previdência privada faz com que o investidor seja obrigatoriamente disciplinado e responsável pelo gerenciamento do próprio investimento, enquanto os fundos de renda fixa oferecem mais liberdade.
Em contextos de taxa Selic elevada ou alta inflação, a renda fixa consiste em uma opção interessante a curto e médio prazo. Pensando em períodos maiores essa lógica muda, pois há poucos títulos de renda fixa com vencimento superior a dez anos.
Por outro lado, a previdência privada é melhor para investimentos com foco nos lucros a partir de dez anos após a abertura. De modo geral, essa categoria traz remunerações mais atraentes do que as outras alternativas do mercado.
Entre previdência privada ou renda fixa, tudo depende dos seus objetivos, conforme já ressaltamos. Entretanto, caso a intenção seja a aposentadoria, a primeira opção tende a figurar como mais adequada, de acordo com as informações que trouxemos no post. Avalie a sua situação e procure uma empresa capacitada para auxiliá-lo!
E aí, gostou do post? Aproveite a visita ao blog e esclareça outra dúvida bastante comum: previdência privada ou Tesouro Direto?